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STARBUCKS PLANEJA ABRIR LOJA EM CURITIBA
04 de
Janeiro,
2017
Meta é chegar a 367 unidades no país em quatro anos apostando fora do eixo Rio-São Paulo
- Estadão Conteúdo
- Atualizado em às
Novos projetos
Além de lojas em diferentes Estados, fazem parte da estratégia da Starbucks unidades em estradas - serão inauguradas neste ano três entre São Paulo e Campinas -, em estádios de futebol (já foi fechado contrato com a Arena Corinthians) e em uma rede de supermercados cujo nome ainda está sob sigilo. De acordo com Rinkevicius, os cafés serão instalados dentro da área de compra do mercado, e não na praça de alimentação. Apesar dos valores altos de aluguéis, aeroportos também estão no radar. Para 2018, há planos de trazer ao Brasil lojas com o selo Reserve, em que são vendidos cafés de lotes especiais. Unidades de alto padrão são a principal aposta da rede globalmente - o modelo Reserve deverá ter mil pontos em todo o mundo. A companhia também desenvolve um projeto de cafeterias ainda mais superiores, em que o café é torrado em megalojas. Batizadas de Starbucks Reserve Roastery and Tasting Room (sala de torrefação e degustação, na tradução literal), essas lojas estão sendo criadas com a intenção de transformar o café em um programa de lazer. Hoje, há apenas uma em operação, em Seattle, cidade em que a rede foi fundada; neste ano, deverá ser aberta uma em Shanghai e, em 2018, em Tóquio e Nova York. Por enquanto, o Brasil está fora do projeto. “É preciso amadurecer nosso mercado”, diz Rinkevicius.Dúvidas
Para o consultor Sérgio Molinari, sócio da Food Consulting, especializada em alimentação fora do lar, o Starbucks tem um modelo de negócios sofisticado que se diferencia de qualquer concorrente no Brasil ao ir além de um simples local para tomar café. “É também um ambiente de trabalho ou um lugar para encontrar pessoas.” Molinari, entretanto, diz não ver espaço no País para 367 Starbucks. “Dobrar a rede de tamanho no Brasil me parece possível, mas mais que triplicar talvez seja exagero.” O empecilho, diz, está no perfil dos clientes que frequentam as lojas da marca. “Starbucks é para classe A e B. A rede pode não conseguir ter um tamanho muito grande em um país em que a classe alta é pequena. O preço do café é elevado para o padrão brasileiro.” Rinkevicius discorda e acrescenta que, em 2016, a empresa lançou um café menor, de 236 ml, e mais acessível, que sai por R$ 4,50. Até então, o copo de 354 ml era o mais barato (R$ 5).Starbucks deve ultrapassar McDonald’s como maior rede de restaurantes
Agência O Globo
A rede de cafés Starbucks deve ultrapassar o McDonald’s como a rede de restaurantes de maior valor de mercado do mundo e deve alcançar 50 mil unidades, mais que qualquer outra empresa. A previsão é do analista do Nomura Mark Kalinowski, que apontou a ação como a maior aposta no segmento de restaurantes em 2017, em relatório publicado na terça-feira (3) Sua estimativa é de um crescimento de 8,4% no número de unidades este ano e de aumento de mais de 5% no volume de vendas, na comparação que considera apenas as lojas já existentes no ano anterior. Na sua avaliação, há mais espaço para crescimento na indústria de bebidas — e menos competição —, o que dá vantagem à Starbucks frente ao McDonald’s e rivais como Subway. Ao mesmo tempo, vê potencial na marca de luxo Reserve, que pode gerar US$ 3 bilhões em vendas, auxiliada por bebidas mais caras. “É apenas uma questão de tempo antes que Starbucks ultrapasse McDonald’s como a maior rede de restaurantes em valor de mercado, apesar de provavelmente não em 2017”, afirmou no documento Mark Kalinowski, um renomado analista do setor. A ação da Starbucks vem de um ano fraco em 2016. O valor caiu 7,5% no último ano, puxado por preocupações com o crescimento lento. O diretor-executivo, Howard Schultz, também anunciou plano de deixar a empresa, o que abriu espaço para especulações. A meta da Starbucks é de alcançar 37 mil unidades até 2021, forte crescimento frente à rede de 25 mil restaurantes hoje. Para Kalinowski, no entanto, há potencial para uma operação muito maior. “Para além de 2021, não ficaremos surpresos se a Starbucks passar das 50 mil unidades”, aponta o analista. Com isso, a Starbucks ultrapassaria a rede do Subway, que atualmente lidera em número de unidades.
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