Internacionalização de empresas: o que é e como funciona?
Com vantagens como diluição de riscos, conquista de novos mercados e construção de uma marca global, a internacionalização de empresas é uma alternativa para organizações que desejam expandir seu mercado.
Atuar em diferentes regiões geográficas é uma forma de garantir vantagem sobre a concorrência, mas o processo deve ser elaborado de forma estratégica e com assessoria jurídica adequada.
Em um mundo cada vez mais competitivo e globalizado, a internacionalização de empresas traz grandes oportunidades de negócio para organizações de diversos segmentos. Para isso, a ideia deve ser discutida com os investidores de modo a encontrar a melhor forma de colocar o processo em prática.
O que é internacionalização de empresas?
Internacionalização de empresas é o processo em que as organizações começam a atuar em outros países diferentes da sua origem, o que pode ser feito de várias formas, como:
- Exportação;
- Franchising;
- Joint Venture;
- Investimento direto.
Ao vender um produto, por exemplo, a empresa pode exportar sua produção para outros países ou mesmo abrir uma unidade industrial no exterior.
No segmento de serviços, esse processo pode acontecer com a abertura de uma filial ou na formalização de um acordo com outra empresa do país em que deseja se instalar.
Este processo costuma ser bastante complexo, já que envolve a adequação a um novo conjunto de leis, uma nova cultura e novas estratégias comerciais.
Além disso, outro desafio é conquistar um público diferente, com seus próprios hábitos e costumes.
Existem diversos casos de empresas que foram bem-sucedidas em seu processo de internacionalização e, para isso, é preciso ter um planejamento estratégico com os objetivos da organização a curto, médio e longo prazo.
Como funciona a internacionalização de empresas?
O primeiro passo para se desenvolver internacionalmente é ter um mercado interno estabelecido, com uma base sólida que irá orientar as atividades de expansão sem comprometer o core business da empresa.
Depois, é o momento de investir em pesquisa e desenvolvimento para identificar quais mercados têm mais potencial de crescimento e abertura para o seu produto ou serviço.
Muitas empresas, quando começam a negociar no exterior, optam por entrar em um país semelhante ao seu, com idioma, estrutura financeira e economia compatíveis, por exemplo.
Isso evita que a empresa chegue despreparada a um novo mercado, prevendo os desafios e reduzindo os riscos antes de investir o tempo e o dinheiro necessários para um início bem-sucedido.
Uma estratégia comum é começar as atividades no exterior de forma gradativa, de modo que a empresa consegue adquirir experiência prática no novo mercado sem assumir riscos muito grandes.
Além disso, dessa forma é possível que sejam feitos ajustes e alterações estratégicas à medida que a companhia conhece melhor seu público e a concorrência.
Assim que os resultados iniciais começarem a surgir, a organização pode intensificar seus investimentos na expansão de atividades.
Nesta fase, é importante que as ações sejam acompanhadas de uma pesquisa de mercado profunda, bem como relacionamentos com outras empresas e profissionais de diversas áreas.
Becker International Desk
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