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FRIGORÍFICO BRASILEIRO VAI EXPANDIR SEUS NEGÓCIOS NA AMÉRICA DO SUL
06 de
Janeiro,
2017
Com unidades no Paraguai, Uruguai e Colômbia, controladores da companhia planejam entrar no mercado argentino, considerado estratégico para a ampliação na região
- Estadão Conteúdo Web
Alavancado
Tradicionalmente um setor alavancado, os frigoríficos podem ter nos próximos meses um horizonte menos adverso, com o aumento da demanda por parte da China e menor oferta de carne por causa da seca da Austrália, importante país exportador, disse Sandra Peres, analista da Coinvalores. O alongamento da dívida de curto prazo para longo prazo promovido pelo Minerva nos últimos meses, em parte com o aporte feito do novo sócio, coloca o grupo brasileiro em condições mais competitivas no mercado, segundo ela. No terceiro trimestre, a relação dívida líquida/Ebitda da companhia estava em 3,2 vezes, ante 4,8 vez no mesmo período do ano passado. Com 70% de seu volume produzido voltado para exportação, o faturamento líquido em 2015 atingiu R$ 9,5 bilhões, crescimento de 19% sobre o ano anterior. Segundo Queiroz, o grupo não busca novo sócio. Os controladores, reunidos na empresa BDQ, têm juntos 27%, a BRF outros 12%, o Salic, 20%. O restante das participações está em circulação no mercado. Antes de fechar com o Minerva, o Salic chegou a olhar outros frigoríficos no País, mas a prioridade era fechar com um grupo que não abatia carne suína. Em relatório, o BTG Pactual vê possibilidade de valorização das ações da companhia, uma vez que o cenário para o ciclo agropecuário é positivo. A Abiec, entidade que reúne os exportadores de carne, prevê que os embarques da commodity devem atingir 1,5 milhão de toneladas em 2017, ante 1,4 milhão no ano passado.Pequeno e médio varejo
Especializado em abate de carne bovina e com o maior rebanho de gado vivo do País, o Minerva tem priorizado o pequeno e médio canal de varejo e food-service como clientes. “Não estamos nos grandes distribuidores”, disse Fernando Queiroz, presidente da companhia. O grupo tem hoje 50 mil pontos de venda, ante 30 mil pontos de dois anos atrás. A relação com o pequeno e médio varejo é por uma questão bem pragmática: as margens das grandes redes de varejo são corrosivas, segundo o executivo. A companhia também tem financiado esses pequenos e médios distribuidores esticando o prazo de pagamento - antes era de 14 dias e passou para 28 dias. “O mercado está retraído e o crédito está escasso. Cobramos por isso, mas ajudamos no capital de giro dessas empresas”, disse Queiroz. Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/pecuaria/bovinos/frigorifico-brasileiro-vai-expandir-seus-negocios-na-america-do-sul-2qgwmw1iqcdrld9io5ssqomkb
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